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Ser mestrando: mitologias (verdadeiras) da vida acadêmica

25/5/2016

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Se você for uma daquelas (poucas) pessoas para quem bibliografia complementar e notas de rodapé informativas são itens indispensáveis em um artigo publicado em periódico de Qualis A1, é bem provável que você também tenha algum interesse em participar de um processo seletivo de mestrado. Aliás, quem mais poderia passear confortavelmente em um texto no qual bibliografia, notas de rodapé, publicação e Qualis são palavras-chave (ou keywords, no caso de um abstract)?


Na verdade, uma pós-graduação é bem mais do que isso. Engloba muitos aspectos, concretos (projeto de pesquisa, grupo de estudo, estágio de docência) e subjetivos (geralmente relacionados a expressões incômodas como prazo apertado, atraso de bolsa, acúmulo de atividades). Este post apresenta aqueles que mestrandos e mestrandas conhecem como ninguém.

O orientador: ame-o ou deixe-o?
Uma figura onipresente na vida do pós-graduando é o orientador. Da iniciação científica ao pós-doutorado, vai ser difícil fugir dele (ou dela). Esse professor costuma ser uma referência em determinado assunto. E é isso que normalmente determina a escolha de um orientador por parte do aluno. Na relação entre esses dois, as afinidades eletivas dão o tom. Mas nem sempre. No meio acadêmico, são famosos – e comuns – os casos em que orientandos resolvem mudar de orientador, uma decisão que pode vir de ambas as partes (por motivos que renderiam outro texto).

A pesquisa: escrever, publicar, ajoelhar
Ok. Você é mestrando. Estudou, leu todos os livros do edital, fez fichamentos mil, apelou (nós sabemos) para algumas mandingas e passou. Agora é a hora de pôr aquele projeto de pesquisa em prática. Hora de 1) assistir aulas (e contabilizar os créditos necessários para qualificar a dissertação e, então, defendê-la), 2) comparecer aos encontros com o orientador (ou às vezes fugir deles), 3) publicar artigos ou resultados parciais do seu trabalho, 4) ir ao Congresso Internacional Importantíssimo Para o Currículo Lattes (esperamos que você tenha bolsa) e, não menos importante (não mesmo!), 5) escrever a dissertação nesses intervalos. Onde mesmo você foi parar?

A Dirce: ou a dissertação
Passada a rotina caótica de aulas e trabalhos, é hora de dar cabo à dissertação, aquele nome que muitas vezes te tira da cama no meio da noite (ou para escrever ou para tomar um ansiolítico). Isso normalmente acontece nos últimos semestres. Nesse momento, distinguir uma pilha de livros de um mestrando é uma tarefa difícil. É como uma relação a três – você, o livro, a dissertação -, nem sempre com as vantagens de um poliamor. Aliás, uma amiga, em fase de escrita, chegou a batizar seu trabalho final de Dirce, tamanha era a intimidade que compartilhavam.
Nem todo percurso acadêmico é um sonho de valsa. A gente bem sabe que no baile pode acontecer de tudo: conciliar emprego e estudo, ter trabalho rejeitado, não conseguir ajuda de custo para ir àquele congresso. Se a história não termina tão feliz assim, a dissertação, pelo menos, não corre o risco de virar abóbora à meia-noite.
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    Joice Nunes

    Graduada em Letras, revisora de textos e escritora. Estou sempre com um livro nas mãos, desde criança. Tenho a palavra escrita  como algo fundamental em minha vida. Se isso não for amor, não sei o que mais poderia ser. :)   

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